Quando pensamos, nós mulheres desta geração, nos papéis que exercemos nesta sociedade, podemos observar que há muito tempo foram varridos dela os valores com os quais nossos pais nos criaram e educaram.( ) Eram outros tempos diriam uns; Eram tempos de respeito, de autoridade e de temor a Deus...
Todos os cristãos quer sejam católicos (sim, irmãos, eles são cristãos!), quer evangélicos, eram ensinados desde que se devia sustentar uma sociedade, a começar pela família.
Mas isso já faz algum tempo...Tempo em que as mulheres podiam ficar em casa, amparada por um casamento (ainda que este estivesse cheio de problemas, diferentes ou iguais aos de nossa época, mas estes homens, ainda tinham senso de responsabilidades e cumpria com suas obrigações), administrando seus filhos e filhas, preparando-os para viver uma vida de retidão e temor a Deus.(1Tm 2:15)
Hoje, depois de muitas transformações, umas benéficas e necessárias, outras totalmente corrosivas e desnecessárias, percebemos uma sociedade doente, caminhando a passos largos pra perdição e pro pecado...
A igualdade entre os sexos, tão ardorosamente defendida acabou por tornar a mulher vítima de uma educação equivocada, cheia de feminismos, do sistema, dos códigos machistas de nossa sociedade, que a faz, trabalhar até a exaustão, carregar fardos inimagináveis e a conviver com a eterna culpa de não poder dedicar aos filhos o amor e a atenção que merecem e necessitam. Vemos também homens, irresponsáveis, possessivos e inseguros, violentos, que não foram trabalhados, muitas vezes por nós mulheres, para acompanharem essa evolução (que nem sempre se transforma em progresso) e por isso mesmo ficam na contramão do caminho da igualdade e do equilíbrio entre os casais. Quem sofre com isso são os filhos...
Quando Deus fez a mulher, entendeu a necessidade de uma companheira para o homem, Adão, seu bem mais precioso e seu maior prodígio. Fez um ser para compartilhar, dividir, trocar palavras e experiências que o fizesse compreender a magnitude Daquele que o criou. A mulher, que saiu da costela do Homem, foi uma criação mal interpretada, ao longo dos tempos...
Simbolicamente, Eva, saiu da costela, para que sempre fosse lembrada a ambas as partes que deveriam caminhar lado a lado; nem a mulher tomar a frente do homem, nem este deixar para trás sua parceira. Mas o que vemos são mulheres mandando em seus parceiros ou porque são acomodados e não exercem suas funções ou porque não os respeitam como pessoas ou como cabeça daquela família constituída, muita das vezes por sua própria posição omissa em relação à sua família..... E homens determinados a impor a suas parceiras suas vontades e decisões, quer pelo dito direito do matrimônio, quer pela imposição financeira, tratando estas como serviçais, em todos os sentidos. O que fez o Diabo, com sua mente maléfica aos homens e mulheres, criaturas preciosas de Deus...
O livre arbítrio mal utilizado, este sim, é o responsável pela degeneração da família...Porque ao usarmos mal este benefício, caímos enredados nas artimanhas de Satanás. Eva não pecou sozinha. Adão poderia ter decidido obedecer a Deus. Ele era o cabeça (1Tm2: 13), portanto deveria dissuadi-la do pecado da desobediência.
Deus quis também fazer entender que não tiraria a mulher nem da cabeça, para esta vão vir a mandar em seu marido, desfazendo deste, ignorando sua autoridade; nem dos pés, para que este não viesse subjugá-la,com maus tratos e com humilhações. Assim, devemos observar a própria Palavra de Deus, como a bula máxima de comportamento e procedimento para nós cristãos acerca da família, do casamento e de filhos gerados dentro de uma atmosfera de respeito e limites.
Este é o propósito de Deus para nossas vidas; que venhamos a receber nossas descendências como bênçãos e não fardos, com absoluto senso de responsabilidade em gerar homens e mulheres de valor. Que deixemos sementes produtivas, bem plantadas e regadas com amor, cuidado e proteção.
Talvez assim, possamos, com um olhar mais atento, ver em nossos filhos, uma possibilidade de recuperação para esta sociedade doente, carente de valores e princípios, a começar pelo amor e o temor para com Deus.
Ensinemos, pois mães, o Caminho. Daí exemplos, pais, aos seus filhos. Lutemos afinal pela Família. Assim teremos feito para Deus nossa maior e mais importante tarefa; a de começar a cuidar e ajudar a este mundo a conhecer, o propósito da comunhão e assim, levar a todos ao caminho da salvação... (R Gomes)
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